Não é de hoje que se vê e se ouve falar do fenômeno OVNI pelo planeta. Existem diversos lugares no mundo com histórias incríveis sobre o assunto. Mas hoje falaremos sobre a casuística do estado do Rio de Janeiro. Embora o fenômeno no Brasil seja mais conhecido pelos casos de Varginha em Minas Gerais (ET de Varginha/Caso Varginha) e Colares no Estado do Pará (Operação prato/Fenômeno Chupa-Chupa), existem diversos casos da nossa casuística que teve com palco cidades do Estado do Rio de Janeiro. Destaque para Capital, Rio de Janeiro e para o Distrito de Conservatória, no Município de Valença, interior do Estado. Analisemos então:
A Noite oficial dos OVNIS é um evento muito famoso na casuística da ufologia brasileira e é o evento ufológico com a maior quantidade de testemunhas de nosso país e com certeza é um dos eventos mais importantes da casuística do Estado do Rio de Janeiro, embora o evento não tenha sido vivenciado somente no Estado. O fato é que na verdade, o fenômeno cruzou os céus de quatro estados brasileiros.Tudo começou na verdade em São José dos Campos. O controlador de tráfego aéreo, Sargento Sérgio Mota da Silva estava acompanhando a decolagem do voo 703 da antiga empresa área Rio Sul, que partia em destino ao Rio de Janeiro, por volta das 20h da noite, quando ele avistou uma luz parada no céu, que parecia um farol. Sergio entrou em contato com a torre do Aeroporto internacional de Guarulhos para verificar se alguma aeronave seguia em direção à São José dos Campos e a resposta foi negativa.
Enquanto Sérgio conversava com o controlador de voo do Aeroporto Internacional de Guarulhos o objeto sumiu. Depois de alguns poucos minutos ele reapareceu, com brilho ainda mais intenso. Sérgio apanhou o binóculo para observar e viu que era multicolorido.
Em determinado momento o Sargento reduziu as luzes da pista de pouso e decolagem do aeroporto e por algum motivo isso fez com que os objetos se aproximassem, quando ele aumentava o brilho eles se afastavam. O controlador de voo relatou: "se estavam tentando interagir, não sei. Mas o fato é que eles se comportavam de maneira inteligente."
Após inúmeros relatos naquela noite de 19 de maio de 1986, e, inclusive de uma autoridade de patente superior da Força Aérea Brasileira, o Coronel Ozires Silva, então presidente da Petrobrás, fez com que a Força Aérea Brasileira colocasse no ar Aeronaves para observar o fenômeno mais de perto.
Vamos falar aqui um pouco da experiência do ponto de vista do piloto que acompanhou o fenômeno partindo da Base aérea de Santa Cruz, no estado do Rio de Janeiro, mas o fenômeno também foi acompanhado por pilotos da Força Aérea no Estados de São Paulo e Goiás.
Às 22:23h, um caça F-5, pilotado pelo 1º Tenente Kleber Caldas Marinho, partiu da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, em direção ao objeto. O piloto decolou com radar desligado e as luzes de navegação apagadas, por orientação da base. Ele estava em velocidade constante de Mach 0.7, cerca de 864,36 Km/h, ele foi guiado pelo controlador de voo do COpM 1 (Centro de Operações Militares 1) até São José dos Campos.
Em menos de 10 minutos, Tenente Marinho conseguiu fazer contato com os objetos. O piloto fez contato com um OVNI cintilante, que na maior parte do tempo era branco, mas que por vezes mudava para as cores verde e vermelho. Ele acendeu as luzes de navegação de sua aeronave e aumentou sua velocidade para Mach 0.95 (1.173,06 Km/h), mesmo assim, a menor distância que conseguiu chegar do objeto foi de 10 milhas náuticas, aproximadamente 18,52 Km, por alguns momentos. Com trinta minutos de perseguição, quando estava avançando sobre o Oceano Atlântico, ele comunicou a defesa aérea suas impressões sobre o alvo: "“Eu estou informando que, aparentemente, não deve ser uma aeronave, okay? Ou um avião, devido à performance dele no que diz respeito à velocidade, okay, e também pelo local que ele está voando, okay?”. Logo em seguida o alvo disparou em direção em direção à África velozmente e ficou fora do alcance do radar de bordo do caça F-5.
A noite oficial dos OVNIS foi um evento que teve uma enorme repercussão na mídia brasileira e mundial na década de 1980, sendo relatado durante um longo período pelas mídias televisivas. Hoje temos um grande acervo acerca do evento, disponível na internet, como entrevistas e documentos sobre acontecido. Em outubro de 2015, o Arquivo Nacional disponibilizou gratuitamente, 16 áudios relacionados a o caso, dentre eles estão 8 gravações de conversas entre pilotos e controladores de tráfego aéreo.
Embora em seus relatos, os pilotos e controladores de tráfego aéreo à época relatem que o que fora vivenciado foi algo que provavelmente não sejam aeronaves, as autoridades brasileiras em momento algum chega a relatar de fato que não seja algo desse planeta. A verdade é que a única afirmação que se tem é que se pode afirmar é que não tratava-se de aeronaves. Mas o que poderia ser então? Algum tipo de fenômeno natural, cometas, asteroides? Talvez essa hipótese possa ser descartada, uma vez que os objetos, segundo relatos do militares, deslocavam-se apresentando um comportamento inteligente.
O fato é que se sairmos da caixa e pensarmos de forma a desconstruir o pensamento estruturado e racional em relação ao que fora vivenciado, poderíamos chegar à diversas hipóteses, algumas bem coerentes e outras um pouco absurdas, porém, não descartáveis.
Estamos vivendo um momento em que muitas notícias relacionadas ao meio ufológico vem sendo divulgadas, o próprio governo dos EUA divulgou notas e também liberou acesso à alguns vídeos de detectados radares da Força área de seu país recentemente.
Fiquemos atentos, pois as previsões sobre o tema é a de que em breve verdades virão à tona sobre diversos casos que ocorreram no passado. Então, quem sabe em futuro próximo, casos como Roswell, Varginha, Travis Walton, Operação Prato entre outros, possam ter revelações surpreendentes que mudem totalmente o rumo e o pensamento a cerca da Ufologia Mundial.
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